O vereador Pedro Ferreira, responsável pelas finanças em Aveiro, já disse que as dúvidas em torno da redução da dívida de curto prazo está relacionada com regras contabilísticas que incluem dívidas de médio prazo integradas nos valores de curto prazo.

“O objectivo do plano de saneamento não era pagar todas dividas de curto prazo. Aquilo que os planos de saneamento têm de cumprir é um determinado conjunto de regras, nomeadamente a redução dos limites de endividamento para os limites legais para além do cumprimento dos prazos de pagamento a fornecedores, entre outros. Só deixar esta nota: nós estamos a caminhar para este prazo. As dividas a curto prazo é importante esclarecer dois pontos: primeiro incluem 6,5 milhões de euros de dividas à SIMRIA que tem um acordo de pagamento a longo prazo mas que fruto de um modelo de contabilização que o POCAL (Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais) nos obriga estão representados a curto prazo; têm 700 mil euros que são de pagamentos ainda de empréstimos este ano e têm 13 milhões da REFER. Significa que metade do valor apresentado, para além de ter ainda como divida capital social da Polis Ria que ainda não está realizado. Significa que está aqui mais de metade da dividas de curto prazo".

Explicações do vereador de Aveiro aos deputados municipais durante o debate da situação financeira da autarquia.